Em resposta a decisão da ONU em criar o Estado de Israel em 1947, alguns Países da liga árabe dentre eles Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Síria e Arábia Saudita lideraram o primeiro ataque conhecido como Primeira Guerra Árabe-Israelense.
Com o forte apoio dos Estados Unidos, Israel venceu a guerrra e aumentou o seu domínio territorial, ocupando os territórios da Galileia, o Deserto de Neguev e a Cisjordânia, a oeste do rio Jordão. Jerusalém foi dividida em duas partes: a parte ocidental pertencente a Israel, e a oriental, a Jordânia. A Faixa de Gaza ficou sob o comando do Egito.
Também resultou desta guerra a expulsão de quase um milhão de palestinos das terras conquistadas, dando origem à chamada Questão Palestina, uma luta pela recuperação territorial. Para se refazer de sua diáspora da Antiguidade, os sionistas geraram a diáspora palestina.
Enquanto os palestinos foram se enfraquecendo e, consequentemente, dispersando parte de sua população para outros territórios (como o Líbano, a Síria e o Egito), Israel intensificou a sua força e tornou-se militar e politicamente preponderante na região do Oriente Médio, principalmente após as vitórias nas guerras do Suez (1956), dos Seis Dias (1967)e do Yom Kippur (1973).
Esta configuração favoreceu a criação, por parte dos palestinos, de vários grupos extremistas que passaram a lutar não só pela criação de um Estado Palestino, mas também pela total destruição de Israel e expulsão dos judeus da região.
Nesse intuito, foi fundada a Organização para a Libertação Palestina (OLP)em 1964, liderada pelo grupo Al Fatah, que realizava atos extremistas desde 1959 e era comandado por Yasser Arafat.