Expulsão dos Judeus
Os Judeus foram expulsos da sua terra primeiramente pela Babilônia e, posteriormente, pelo Império Romano, o que constituiu um episódio histórico conhecido como a diáspora judaica.
Com isso, após vários outros desdobramentos históricos, os árabes e, mais precisamente, os palestinos mantiveram a ocupação da região por quase dois mil anos.
Movimento Sionista
Criado pelo escritor austríaco judeu, Theodor Herzl no final do século XIX, o movimento representava a busca pela retomada da Terra Prometida, também chamada de “Sião”.
O movimento Sionista procurou, desde logo, afastar a população árabe indígena com o propósito de fazer de Israel um estado sagrado judeu.
Os Judeus compravam terras que não podiam, de nenhuma forma, ser vendidas de volta aos palestinos. Devido a esta situação os palestinos opuseram-se fortemente a migração judaica e a compra de mais terras.
Contrariarmente ao que é largamente acreditado, a oposição árabe não foi baseada em razões antissemitas, mas sim no receio fundado da total deposição territorial do seu povo.
A ambição Sionista não poderia ser alcançada sem o apoio militar da Grã-Bretanha.
Criação do Estado de Israel
Após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a recorrente derrota do império Otomano, a região ficou sob a administração da Inglaterra, causando uma série de instabilidades locais entre as diferentes populações.
Um Ministro das Relações Exteriores britânico, lorde Arthur Balfour, apoiou a fundação de um Estado judeu na Palestina, resultando no aumento da migração para a região,
A perseguição nazista aos judeus na década de 1930 foi mais um estímulo para o deslocamento de contingentes judeus para a região.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) houve uma ampliação da campanha sionista ,o fluxo migratório judeu intensificou-se e esse povo ganhou uma maior influência diplomática.
Após a realização de acordos entre Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a partilha da Palestina em 1947.
Os judeus ficaram com 57% do território, e os árabes, que eram maioria na região, com 43%.
A capital Jerusalém (sagrada para as religiões judaica e islâmica) pertenceria a ambos e ficaria sob a administração da própria ONU. No ano seguinte, foi fundado, então, o Estado de Israel.